Um funcionário foi demitido após se recusar a participar de um culto evangélico realizado fora do horário de expediente. O caso ocorreu em 27 de janeiro em #BeloHorizonte (MG) e foi registrado pelo próprio trabalhador. Na gravação, o presidente da empresa Loovi Seguros, Quézide Cunha, aborda o funcionário e questiona a sua decisão de não querer participar do culto. “Se você não quiser ser humilde e ficar todos os dias nos cultos”, disse o #CEO . O funcionário respondeu afirmando que não estava se sentindo bem para participar do evento religioso e, logo em seguida, o empresário rebateu afirmando que “se você não está bem para ficar no culto, você não está bem nem para estar dentro da empresa”. Antes de ser dispensado, o funcionário comentou com uma pessoa: “Me mandou embora, estou demitido, porque eu não quero participar do culto”. O caso foi encaminhado ao Tribunal Regional do Trabalho (#TRT ) e denunciado ao Ministério Público do Trabalho (#MPT ). A defesa do ex-funcionário afirma que a empresa impõe práticas religiosas aos colaboradores como parte de sua cultura organizacional, incluindo a interrupção das atividades para participação obrigatória em cultos semanais. “Demonstra total descaso com a liberdade religiosa”, declarou a defesa. Além do processo trabalhista, a Loovi Seguros também está sendo alvo de uma denúncia apresentada pela Federação Nacional dos Corretores de Seguros (#Fenacor ) ao governo federal. A entidade acusa a empresa de propaganda enganosa e de atuar de maneira irregular no setor de seguros. Segundo a Fenacor, a Loovi se apresenta como representante de seguros, mas pode estar operando como uma seguradora sem a autorização da Superintendência de Seguros Privados (Susep). A federação também alega que a empresa veicula propaganda enganosa, induzindo os consumidores ao erro, o que fere o Código de Defesa do Consumidor. #TikTokNotícias